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Eis se não quando, o Matusalém se levanta e diz: "Ó da guarda que me roubaram a música".
Ó meus amigos, francamente. Não bastava a polémica do Satriani, os pobres dos Coldplay têm agora que levar com o barbichas do Cat Stevens.
Pensava eu que com o advento da versão web2.0 da música e a miraculosa constatação de que existe um número finito de combinações de notas, estas questiúnculas tinham finalmente sido ultrapasadas. Engano meu. Puro engano.
Será que anda por aí alguém que ande nisto há algum tempo que ainda ouve uma música pop e diz: "eh pa! Isto é mesmo supimpa de novo! Nunca tinha ouvido tal combinação melódica". A verdade é que não há música dos Coldplay que não cheire a esturro. O problema do Chris Martin é que se pôs a jeito com o X&Y e escreveu algures no manual de instruções do CD que algumas frases eram roubadas (como por exemplo dos Kraftwerk - "Computer Love"). É isso e os dólares que os rapazes valem.
O senhor Yusuff acha mesmo que é difícil encontrar músicas anteriores às suas que soam exactamente iguais na construção melódica? É que para cúmulo as cançonetas dele são mesmo daquelas básicas e lineares que a gente aprende a tocar na viola nas primeiras lições.
Olha, sabes que mais ? Get-a-grip rapaz. (o get-a-grip foi roubado dos stranglers). A estrutura melódica deixou de ser a chave da música desde os trovadores da idade média.
A verdade nua e crua rapaz é esta: a tua musiqueta "Foreigner Suite" provoca-me arrepios. É um bom laxante sem dúvida. Ao nível de uma boa Balalaika russa desafinada. É horrível percebes? Já o Viva-La-Vida, não sendo o supra sumo da farinha Amparo, é uma boa canção popular que até sou capaz de ouvir na rádio.
Dito isto, não me parece que haja plágio. Para haver, ambas teriam de me agarrar da mesma maneira.
Finalmente e para quem gosta destas tricas, fica uma breve história do plágio no rock.