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A propósito de um artigo do Enrique Dans, deixo uma sugestão à Comissão Nacional de Eleições.
Elejam-se os nossos deputados com base no número de amigos no Facebook ou de seguidores no Twitter. Poupa-se na logística, ganha-se no contacto entre o deputado e o eleitorado, a comunicação é mais fluida e transparente, enfim. É só vantagens.
Passamos a dispôr de um cardápio detalhado dos concorrentes. O perfil, as fotos do deputado e da família, os amigos e amigos dos amigos. Com um bocado de sorte ainda nos deixam saber qual a compatibilidade sexual e astrológica, o resultado do teste de QI e o seu highscore do clube pinguim.
Uma vez eleitos, será possível comparar o rol de promessas com os actos políticos. "Ah o senhor twittou a dizer que ia mandar asfaltar a rua e nada aconteceu"
É aqui que os 140 caracteres seriam verdadeiramente úteis. Nada de longos discursos inúteis. O político teria de ser conciso e directo. Faça a sua proposta em 140 caracteres. Nem mais um!
I liiiiike it! Hmmm.
Aí está um "mashup" verdadeiramente útil finalmente. Num só ponto é possível ver como tanta alegria se espalha que nem cogumelos (pun intended)
Estou mesmo a pensar organizar uma cá em casa com um "bye-bye pack" improvisado e cocktails alternativos.
Lamentavelmente o site não tem ainda a banda sonora mas eu deixo uma sugestão: "Samba P'ra Burro". Eu posso acompanhar na bateria com fotos do Bush nos timbalões e as baquetas disfarçadas de armas de destruição maciça.
Para ficarem com uma lágrima ao canto do olho, o Jon Stewart preparou um pequeno resumo.
E a minha prenda de despedida: