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Ah! Esse fabuloso verbo "dedurar". Aprendi-o num dos milhares de livros de Tio Patinhas que fui lendo entre dentadas no pão com manteiga e açúcar; regado com limonada, claro.

Tenho estado a cogitar num artigo sobre essa nobre arte portuguesa a propósito, claro, da lei do tabaco. Mas depois de ler isto, já não vale a pena. Está lá tudo. E está muito bem. Até a foto do chibo.

E ao primeiro que se chibar de mim, incendeio-lhe as barbas e dou-lhe com a tampa da sanita nos cornos.

PS. Um destes emoticons do SAPO tem um batráquio a fumar. Isso será legal? Dedurem-no!


8 comentários

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De Eduardo a 25.01.2008 às 16:14

Certamente. A questão é que ao mesmo tempo que é chico esperto e tenta safar-se impune, é o primeiro a chibar o vizinho.

De novo, as estradas são o melhor exemplo disto. Estou sempre a ver o chico esperto que vai a ultrapassar 20 ou 30 numa fila seguindo pela berma. Mas quando entra na via é o primeiro a chegar-se à frente para ENTALAR os outros prevaricadores.
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De Edson Medina a 26.01.2008 às 11:26

E tu estás a perpetuar isso :)

Na Suíça, se deitas o lixo doméstico no contentor sem usar os sacos decretados para esse efeito alguém se chiba de ti à policia. E vais ser punido por isso.

Não é muito bonito de facto. Ninguem gosta de chibos.
Mas se tu próprio estás a dizer que não cumpres... Não abona muito a teu favor.

Muitos outros haverão que não cumprem, e provavelmente serão mais incómodos do que tu. E o que se faz com esses? Baixa-se a cabeça e deixamos os infancia-dificeis curtir a sua rebeldia? Quem está mal que se mude.

Isso, meu amigo, é a definição de ser português.

E o melhor exemplo é o livro de reclamações, que practicamente ninguem usa em Portugal. Mandam-se umas bocas em voz alta ao empregado, fazem-se trombas e diz-se "nunca mais como aqui".

E assim se perpetua a impunidade.
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De Eduardo a 26.01.2008 às 12:09

Espera lá. Estás a passar ao lado da verdadeira questão.

Se alguém faz algo que me prejudique a mim ou aos meus, certamente que reajo. E se não fôr a bem, também sei chamar a polícia.

A grande diferença é que o CHIBO é mesquinho. Chiba-se pela sensação de poder que isso lhe dá. Chiba-se de algo que não o incomoda minimamente. Só porque sabe que é ilegal.

O chibo é o Joaquim que vai a passar na rua e que chamou a polícia porque viu que alguém estava a fumar à janela da casa de banho do café da vila.
E meu caro, ao Joaquim, atiro-lhe uma tampa de sanita aos cornos.

E agora perguntas. Mas porque nao cumprimos todos escrupulosamente as regras?

Simples: porque tenho o direito de não concordar com elas. Eu não precisava de lei nenhuma para não fumar em locais onde estivesse a prejudicar alguém.

E esse conceito não é tão subjectivo assim. Não aceito as regras que me impõem sem uma análise crítica antes. Antes da lei, está a minha consciência.

Finalmente a questão da reclamação.

Tenho mesmo pena que tenhas misturado tanto conceito. É que eu concordo contigo quanto à reclamação e a impunidade.

Se eu fôr mal servido, devo reclamar claro! É algo que felizmente os portugueses estão a aprender cada vez mais. Pena que a reclamação caia quase sempre em saco roto. Ninguém te diz se ela teve algum efeito concreto ou não.

Mas já que misturaste as duas coisas, devo presumir que vais pedir o livro de reclamações sempre que encontres uma beata junto à janela da casa de banho? Qual será o argumento? Só se fôr poluição visual. Aí concordo :P

Cheers
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De Edson Medina a 27.01.2008 às 17:26

Hihihih, podias ter dito que o cenário era o fumo às escondidas na janela do WC.

Sendo assim, dá-lhe com a tampa de sanita :D

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De rais parta ó miúdo! a 29.01.2008 às 12:00

E se for num bordel, o que se diz?

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