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Foi assim,
E valeu a pena. Apesar de não me voltarem a apanhar numa pseudo bancada VIP a 300m do palco. Estou cansado de saber que a distância justa é quando ainda consigo ouvir o homenzinho de paus na mão a bater nas peles sem ser pelos mega amplificadores.
Sim, o alinhamento podia ser melhor, o Andy Summers fazia melhor em conter a sua verborreia de solos de vez em quando e o Sting escusava ser tão preguiçoso.
Mas é a factura que se paga por ver os Police em saldos de fim de estação.
Não sou saudosista em quase nada e muito menos no que respeita à música. As minhas playlists têm menos de 5% de New Wave e pós punk. Deve ter sido por isso que cheirava um pouco a bolor. Ou disso, ou da humidade e do frio.
O concerto foi bom, mas sem borboletas nem libelinhas no estômago. Foi um "picar o ponto". Algo que tinha de ser feito, apesar de tudo. Os Police não conseguiram aquilo que o Joe Jackson fez há 2 (?) anos na Aula Magna: fazer-me saltar da cadeira do princípio ao fim e gritar de narinas abertas o refrão das músicas todas.
Os Police foram eficazes qb. Só não lhes perdoo um erro de principiante. Toda a gente sabe que não se mexe numa vaca sagrada. Não se canta um refrão emblemático de uma música em jeito de variação estilística inútil. Canta-se e pronto!
O refrão é para o povo cantar. O refrão é para ser esperneado a todo o vapor pela multidão e a multidão não quer surpresas.
Infelizmente, isso aconteceu vezes demais.