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I've been looking around for a way of (hard) burning subtitles on to a file using Mac OS X.

Tried many different approaches without any success.

 

Subler + handbrake and many others. Note that there's a difference between soft subtitles and hard burned ones. Soft subtitles embed them on the video file and your video viewer (quicktime, vlc, mplayerx, etc) has to be able to render them.

This is a problem though if you're trying to upload a file to youtube or embed a a video on your blog. You need hard burned subtitles.

 

A friend of mine Nuno Jesus came pointed me to an option on ffmpeg which worked out of the box in Linux. On Mac OS X there are a few steps before you're ready to go.

 

Here's a quick recipe:

 

1. Install X11 from http://xquartz.macosforge.org/landing/

2. Find a binary version of ffmpeg that has libass enabled. Here's one: http://www.evermeet.cx/ffmpeg/

3. Open a terminal window and enter this export FONTCONFIG_PATH=/opt/X11/lib/X11/fontconfig 

(optional) If you don't want to have to do this every time, just edit your ~/.profile and enter that export line right at the end.

4. Navigate on the terminal window to where you have both the movie and the subtitle file (.srt) and run

 

ffmpeg -i sourcevideofile.mp4 -vf subtitles=mysubtitlesfile.srt outputwithsubtitles.mp4

 

replace sourcevideofile.mp4 and mysubtitlesfile.srt with the ones you have of course.

 

There you go.

 

Disclaimer:

O Capuchinho Vermelho e o Lobo Mau são personagens fictícios. Espero que o lobo mau não fique chateado por representar nesta história a Fnac Online. Afinal de contas, ele apenas se limitou a comer a avozinha e ainda por cima no final devolveu-a intacta apenas com uns restos de baba e fluidos estomacais.

 

Era uma vez há muito, muito tempo (há 1 mês atrás precisamente), um Capuchinho Vermelho que gostava muito de macs. Ele eram iMacs, iPods, iPhones, iPads, iSights, macbooks, macminis, airport express, time capsules e muitos muitos outros brinquedos com que brincava no seu quintal. O Capuchinho era tão fã dos seus iBrinquedos que já tinha convertido quase toda a família Capuchinho a este passatempo. Eram tantos os objetos que já falavam mesmo em fazer um museu.

 

Certo dia, o macbook do filho Capuchinho cedeu aos calores do verão e caiu enfermo. Já nem as aspirinas ou os desfibrilhadores podiam salvar o pobre macbook. Eis senão quando, o Capuchinho Vermelho decide oferecer à sua prole o seu todo poderoso mac e comprar um novíssimo iMac. Já tinha nome e tudo. Seria o iMac Terceiro seguindo a linhagem dos anteriores (um deles já peça de museu).

 

Nesse preciso momento, a loja do Lobo Mau apresentava a sua novíssima campanha de iMacs com um interessante desconto. O Capuchinho conhecia bem a Loja do Lobo Mau. Diz a lenda que já lá tinha gasto dinheiro suficiente para comprar uma casinha nova à avó que vivia no campo. Num ápice, animado com a perspectiva de adicionar um novo membro à família de brinquedos, o Capuchinho voa para uma cadeira de cartão VISA em riste, abre a tampa do seu glorioso macbook pro e com um misto de ânsia e emoção abre a página da famosa promoção da loja do Lobo Mau.

Os olhos brilhavam enquanto percorria a interminável lista de iMacs fresquinhos a pedir para serem comprados. Havia tanto por onde escolher. A cada movimento dos olhos aparecia um melhor e mais poderoso, com um extra qualquer que faria certamente toda a diferença. Após muita indecisão, lá se ficou por novíssimo iMac i7 de 27 inchas (uma incha é uma polegada na terra dos capuchinhos), Fusion Drive e placa gráfica extra super mega duper. Com a promoção de 20% do Lobo Mau aquilo ficava caro mas o Capuchinho já sabia que iria ser assim. 

 

Confiante, copia os dígitos do seu cartão para o site e...

 

 

Boom!  - Amanhã enviam aquilo para uma das lojas do Lobo Mau e eu vou lá buscá-lo. Mesmo a tempo do meu aniversário! Yupii - pensou o Capuchinho.

Durante a noite, enquanto o Capuchinho sonhava com a Fusion Drive e a placa gráfica rapidíssima, o Lobo Mau esfregava as mãos de contente.

Dizem por aí que de cada vez que o Lobo Mau debita um cartão VISA se ouve o som de uma máquina registadora: "catchim!". Os vizinhos nem devem ter dormido. Aposto que os 3 porquinhos acordaram cheios de dores de cabeça nessa noite.

 

 

O dia finalmente chegou e do Lobo Mau, nem notícias. A única atividade que o Capuchinho vira acontecer fora o débito do seu cartão VISA. É reconfortante verificar que a loja está muito bem organizada - disse para si mesmo. A logística deles deve ser do mesmo calibre. Certamente demoram mais um ou dois dias a processar aquilo na loja e não tarda nada ligam-me para ir buscar o iMac - pensou. 

 

Chegou o dia 10, ensolarado como os anteriores. O iPhone do Capuchinho sempre ao seu lado, à espera do telefonema do Lobo Mau. E nada… Intrigado, recorre de novo ao seu macbook pro e acede ao site da loja. Não queria acreditar. Então não podiam entregar os artigos? Nem uma explicaçãozinha? Um pedido de desculpas? "Ah, o caçador andou por aqui e o Lobo Mau teve de fugir para Paris mas já volta". Qualquer coisa?

 

 

Impaciente, o capuchinho contacta a Loja do Lobo Mau para obter explicações. 

- O que se passou? Há algum problema? Olhe que o meu aniversário já foi ontem! Então e o meu brinquedo senhores?

 

 

 

- Não! Não! Um erro de sincronização? Mas a loja é tão profissional, tão perfeita. Até me debitaram logo no VISA! - gritou o Capuchinho. 

O Capuchinho passou de vermelho a roxo. Quatro semanas! 672 horas! Quarenta mil, trezentos e vinte minutos! Co'a breca! Maldito lobo mau. 

 

Como evitar o desgosto? Como chegar a casa e olhar para o espaço vazio na secretária? A mesma secretária que dias antes fora cuidadosamente limpa e organizada para receber o novo brinquedo. Os cabos devidamente alinhados, a UPS a postos. Estava tudo previsto. Era só desembalar, ligar e esperar pelo reconfortante "tchaaaaaaam!".

 

Nos dias que se seguiram, o Capuchinho nem queria entrar no escritório. Onde antes reluzia a secretária em vidro acabada de limpar, viam-se agora restos de cartas, panfletos, contas a pagar e chávenas de café. 

 

Persistente, o Capuchinho decide manter a encomenda mas faz uma ressalva:

 

 

 

 

 

E pronto. Do mal o menos, pedem desculpas e garantem até 13 de Setembro - pensou. Esperemos até lá.

Os dias passaram. O Capuchinho deixava o macbook pro no trabalho enquanto em casa recorria a um velho macbook branco, a "Marmita" para consultar de vez em quando as novidades da loja do Lobo Mau. Chegou mesmo a pensar mudar-lhe o nome. Já não seria o "iMac Terceiro" mas "iMac Sebastião", o desejado.

 

E eis-nos chegados ao dia 8 de Outubro. Fazia exatamente 1 mês desde que o Capuchinho começara a sua odisseia. O iPhone toca "No caller ID". Do outro lado, uma voz calma identifica-se como sendo da Fn**, digo da Loja do Lobo Mau. Levanta-se, já sorridente, antecipando a boa nova. O Desejado chegou finalmente - gritou incontido!

Do outro lado, a voz continuou, "lamentamos informar mas não nos vai ser possível entregar a sua encomenda pois o produto foi descontinuado".

Enquanto ouvia incrédulo, o Capuchinho senta-se devagar. A sua orelha aquece. Os olhos fixam a letra F num cartaz na parede. É o F da fúria. A educação dos Capuchinhos impede-o de usar a letra F para invectivar a mãe o seu interlocutor. 

Este, continua: "propomos-lhe entregar um outro equipamento equivalente ou até melhor que vem substituir o anterior. Mas terá de aguardar pois o prazo de entrega é de 2 a 4 semanas".

A fúria dirigida à loja do Lobo Mau mistura-se com pena do pobre mensageiro titubeante. De nada serviria humilhá-lo ainda mais. É triste a história dos mensageiros. Que o digam os da Roma antiga quando traziam más notícias. "Ave Cesar. Trago-lhe más novas. O seu iMacum não veio mas temos um iMacorum alternativo se quiser aguardar pelos idos de Novembro". 

Vade retro! Quero falar já com o seu centurião! O Capuchinho exige falar com alguém responsável da loja. Alguém cujos denários e sestércios que leva para casa justifiquem um bom puxão de orelhas.

 

A centuriona responsável liga repetindo a ladainha. Avisa que a chamada será gravada para controlo de qualidade. O Capuchinho acede com agrado. "Que fiquem gravadas as minhas palavras" - diz. Que isso sirva para efetivamente saberem que "qualidade" não é termo adequado à loja do Lobo Mau. Antes a incompetência e a irresponsabilidade. São muitas as palavras começadas por "i" que o Capuchinho usa para caracterizar o serviço da loja do Lobo Mau; mal sabia ele que o i do iMac era uma delas.

 

A responsável continua: "se quiser, pode manter a encomenda. Em vez do que encomendou, iremos entregar-lhe um produto novo que vem substituir este".

Mas que produto é esse - pergunta o Capuchinho - quais as suas características?

 

A voz responde: 

- Não sabemos ainda. A Apple ainda não nos disse. Apenas nos diz que não pode entregar o que foi encomendado pois encontra-se descontinuado.

E conclui:

- Será necessário fazer nova encomenda à Apple e aguardar 2 a 4 semanas

 

O Capuchinho, já para além da raiva conclui:

- A senhora, no dia em que me iriam entregar a encomenda com 4 semanas de atraso, propõe-me aguardar mais 2 a 4 semanas por um produto novo cujas características desconhece. A senhora diz-me que só agora foram informados de que a Apple não pode enviar o que supostamente encomendaram há 4 semanas e quer que eu aceite uma troca por algo que não é capaz de descrever enquanto o meu cartão VISA foi debitado há 1 mês?

 

Mais triste do que enraivecido, o Capuchinho cancela a encomenda enquanto desabafa com os seus botões.

O estado a que chegaram a Loja do Lobo Mau e por arrasto a Apple em Portugal. Não é mau. É "rasco". Muito rasco. É pobre, pálido e patético.

 

 

 

À Loja do Lobo Mau fica o conselho: dediquem-se aos DVDs, PCs e outras tecnologias moribundas e deixem lá essa "coisa" da Apple em paz e sossego. 

À Apple fica outro: se estes são os vossos "agentes" no terreno, mais valia ficarem quietinhos e obrigarem-nos a ir comprar macs a Badajoz. Ficávamos todos mais bem servidos e com a vantagem de encher a bagageira com uns sacos de caramelos.

 

Update 10 de Outubro:

O valor não foi ainda devolvido. O Capuchinho ligou para a loja do Lobo Mau que fala em 5 dias úteis para a reposição do valor em causa.

It never ends...

 

Update 14 de Outubro:

Finalmente o valor aparece creditado no VISA.

Este é um "quick and dirty hack" que fiz há pouco. Como pode haver quem use o Skitch e queira publicar os screenshots na Cloud decidi publicar.

Este "hack" serve também para qualquer software que use FTP para publicar conteúdo. (iWeb anyone?)

 

Como a CloudPT não disponibiliza FTP para publicação, este script age como um servidor de FTP local que guarda os conteúdos enviados na pasta (também local) da CloudPT. Em seguida, a app oficial de sincronismo encarrega-se de fazer chegar os ficheiros ao destino. Este segundo passo pode ser facilmente substituído usando a API.

 

Para todos os outros casos que não o Skitch, este pequeno script é tudo o que necessita.

 

O caso do Skitch é mais complexo pois ele verifica se o ficheiro já se encontra no destino antes de fornecer o link final.

 

Premissas:

 

1. Criar uma pasta e "Partilhar com todos"

2. (opcional) criar um customdomain. Caso não queiram, podem usar o URL do link público como base

 

Então vamos lá.

 

No meu caso, tenho uma pasta chamada "cloud.poingg.com" que está partilhada com todos e disponível no endereço http://cloud.poingg.com servido pela CloudPT

A pasta encontra-se em /Users/eep/CloudPT/sites/cloud.poingg.com

Lá dentro existe uma pasta chamada "Skitch" onde vou colocar os screenshots.

 

Passo 1: Configurar o script

Basta editar estas duas linhas

 

MYCUSTOMDOMAIN_URI = 'http://cloud.poingg.com/Skitch'
MYLOCALFOLDER = '/Users/eep/CloudPT/sites/cloud.poingg.com/Skitch'

 

Passo 2: Iniciar o servidor de FTP

$ python skitchftpserver.py
Starting FTP server

 

Passo 3: Configurar a partilha do Skitch

 

 

E pronto. É tudo.

O script recebe o ficheiro, coloca na pasta local indicada e aguarda que a sincronização seja concluída até devolver o controle ao skitch.

Nesse momento o link gerado será válido.

 

Have fun :)

 

PS: Não é muito complicado pôr o script a correr no arranque. Ocupa muito poucos recursos da máquina.

 

First of all, sorry for posting this in english. Hopefully, I'll post this in portuguese too. I chose english as this might be interesting to a wide community of raspberry pi users out there.

 

So what's this all about? Really, it's about making good use of an extremely cheap, low powered computer that I got at Codebits last year. I actually replaced a $600 mac mini I had doing all these things before.

 

My goal was to have a reliable Media Center that could connect to a NAS device (I use Synology DS1511) and play all my videos, photos and MP3.

Also, at home we all have a computer and we all need to print or scan something every once in a while. I could have bought a network printer and scanner but instead I already owned an old Canon Inkjet printer, the PIXMA MP630 which has been doing it's job quite well for years. As it happens, this is a multifunction device and works as a scanner too. What follows is a recipe to have everything working.

 

You'll need a 4GB SD card and a Mac to start the procedure. Everything else is done on the Raspberry Pi.

You should have some knowledge of working "with black windows full of letters" as my daughter says.

 

1. Install raspbmc

 

Raspbmc is a debian wheezy distribution optimized for XBMC Media Center. There are some others but for some reason I like this one. Any other debian based should work though.

 

Open a terminal window on your mac, insert the SD card on a card reader and run these:


$ curl -O http://svn.stmlabs.com/svn/raspbmc/testing/installers/python/install.py
$ chmod +x install.py
$ sudo python install.py

 

Now follow the on screen instructions.

 

2. Boot raspbmc on your Raspberry Pi

 

Insert the card on the Raspberry pi. It will boot and complete the installation. Grab a coffee :)

Go ahead and play a bit with XBMC. It's great. And if you have one of those TVs that support CEC then you can even use your TV remote to navigate on XBMC. I know for a fact that Samsung and Sony TVs work quite well.

 

3. Log on to your Raspberry Pi

 

Open your terminal and run this:

 

$ ssh pi@192.168.1.169

 

it will prompt you for a password. Raspbmc uses the default password "raspberry". I advise you to change it just in case.
Take some time choosing your locale and time zone settings. It will only prompt you once for these.

 

4. Update your installation

 

The network installation of Raspbmc you just did will probably download all the latest packages. However, just to be sure, run these commands:


$ sudo apt-get update
$ sudo apt-get upgrade

 

5. Now it's time to setup the printer server.


$ sudo apt-get install cups

 

(Grab a coffee. This will take a while)

 

$ sudo usermod -a -G lpadmin pi

 

We're adding user "pi" to the lpadmin group. You'll need admin access to add printers. 

Now edit cupsd configuration:


$ sudo vi /etc/cups/cupsd.conf

 

And change Listem localhost:631 to Listen *:631.

Also change or add the following lines. Replace 192.168.1.* with the IP addresses of your network. My network is 192.168.1.0/24

 

Listen *:631

<Location />
Order allow,deny
Allow 192.168.1.*
</Location>

<Location /printers>
Order allow,deny
Allow 192.168.1.*
</Location>

# Restrict access to the admin pages...
<Location /admin>
Order allow,deny
Allow 192.168.1.*
</Location>

 

We're telling cups which IPs in the network have access to. If you trust your network and if you're sure there's no access from outside, you can skip editing the file and just enter:

 

$ sudo cupsctl --remote-admin 

$ sudo cupsctl --remote-any 

 

Now you have to restart CUPS

 

$ sudo /etc/init.d/cups restart

 

Please note the IP address of your Raspberry Pi. You'll need it later

 

$ ifconfig eth0  | grep "inet addr" | awk -F: '{print $2}' | awk '{print $1}'

 

6. Add your printer

 

On your mac, grab a browser and point it to your Raspberry Pi's IP on port 631. Mine is on 192.168.1.169, so...

 

https://192.168.1.169:631

 

Don't worry about the certificate warning. It's self signed so your browser will rightfully warn you about it.

 

Now click on Administration and then on Add Printer

You should be prompted with a user and password. Of course, use "pi" as the user and "raspberry" as the password (or whatever new password you chose)

You should see a list of local printers. Mine was listed as "Canon MP630 series (Canon MP630 series)"

Press continue, review the information and make sure you check "Share this printer"

 

Choose a make and model and finally add the printer.

 

7. Add your new network printer on OSX

 

This is where I've seen most people make a mistake so beware. When you add this printer under OSX, the default driver is postscript based. This means the Mac will send a postscript file back to the CUPS server. Now the server has to convert postscript to whatever the printer understands. This is bad. This conversion is both memory and cpu consuming. Printing a page would take up to 10 minutes if you use these settings.

What I did was: I installed the correct driver on OSX as if I had the printer connected locally and used that driver. This means that all processing is done by my computer and the Raspberry Pi only has to forward it to the printer.

 

In my case, I installed CanonPrinterDrivers from Apple and chose MP 630 Series driver on the printer add dialog.

 

Printing done! Go ahead and print a few documents. It's fast and has almost no impact on the Raspberry. I actually had a video playing without problems.

 

8. Now for the scanner.

 

While installing CUPS you also installed SANE. So everything should be in place.

To be sure, run this command:

 

$ scanimage -L
device `pixma:04A9172E_145C70' is a CANON Canon PIXMA MP630 multi-function peripheral

 

So, SANE identified my device correctly. Actually, if I try:

$ scanimage --format=tiff > ~/myimage.tiff 

It works.

 

But now we need to tell SANE who is allowed to scan from the network.

Grab your editor:

 

$ sudo vi /etc/sane.d/saned.conf

 

And simply add this line

 

192.168.1.0/24

 

Again, change it to match your network. This means that every IP from 192.168.1.1 to 192.168.1.255 will be able to use the scanner.

Now make sure SANE starts by default. You need to edit another file:

 

$ sudo vi /etc/default/saned

 

And change this line to yes

RUN=yes

 

9 Setup your scanner client under OSX

 

Now, unfortunatelly, Apple has been shooting itself in the foot as far as network scanning is concerned. With the latest versions (I tried 10.7 and 10.8) you can't make your scanner appear under "Image Capture". However, with a few tweaks you can make things work.

 

First, you need to install SANE Backends for OSX. There's a nice port here: http://www.ellert.se/twain-sane/

Install libusb and SANE Backends, SANE Preferences Pane in this order

 

Now you must tell your mac where to search for the scanner.

Edit this file:

 

$ vi /usr/local/etc/sane.d/net.conf

 

And add your Raspberry Pi's IP right at the end.

In my case, 192.168.1.169

 

Now go ahead and see if your mac recognizes the network scanner:

 

$ scanimage -L
device `net:192.168.1.169:pixma:04A9172E_145C70' is a CANON Canon PIXMA MP630 multi-function peripheral

 

There! If you're a command-line fan, you can simply use "scanimage"

If you prefer a gui to scanimage, download "snac" from here http://www.wallner.nu/fredrik/software/snac/

 

It's just a GUI frontend to scanimage but it allows you to scan and save the picture.

 

I hope this is useful to somebody.

Cheers.

IFPI report

 

É importante manter viva a discussão sobre a #pl118. E se é importante continuar atento, também é inútil chover no molhado.

Precisamos de soluções. Alternativas à infame proposta. Encurralar os lobbies da AGECOP e companhia só serve para justificar a sua vitimização ou fuga para a frente.

 

A curto prazo vejo os seguintes cenários:

 

Cenário 1: Manutenção do status quo

Continuam fora do manto da taxa os discos rígidos, cartões de memória, leitores de MP3, etc.

Mantém-se a exceção ao CDADC que prevê a remuneração pela cópia privada.

Neste cenário é previsível nova investida da indústria no sentido de alargar a abrangência da lei mais dia menos dia.

 

Cenário 2: A proposta lei 118/XII é aprovada sem alterações

É o pior dos cenários possíveis. Significaria que o parlamento teria ignorado milhares de assinaturas em petições públicas, milhares de tweets, centenas de posts. Teria ignorado a posição expressa pelas associações retalhistas e cedido em toda a linha ao lobby da AGECOP.

As consequências para o cidadão e para o desenvolvimento da tecnologia já foram retratados profusamente. Mau demais para contemplar tal hipótese.

 

Cenário 3: A proposta lei 118/XII é aprovada com alterações.

O valor das taxas passa a ser atualizado anualmente à semelhança de alguns países europeus.

Ficaremos sempre à mercê do discernimento do legislador no momento do cálculo da taxa. Sempre que haja uma atualização veremos os movimentos dos lobbies procurando levar a brasa à sua sardinha.

 

Cenário 4: A proposta lei é rejeitada e anunciada discussão pública sobre o tema.

O parlamento decide esperar para ver. Informa-se sobre o que vem acontecendo nos outros países europeus sujeitos à mesma diretiva comunitária que está na génese da Lei 50/2004. Promove audições públicas sobre o tema. Envolve os cidadãos e as associações de forma livre e aberta. Promove a criação de uma comissão independente incumbida de realizar os estudos necessários à total compreensão da questão.

São discutidos todos os ângulos sem tabus. Questiona-se tudo e todos. Discute soluções.

 

Após este processo, eventualmente propõe a revisão do CDAC e elabora nova proposta de lei que resulte do relatório dessa comissão.

 

Gosto deste cenário 4. É justo, informado, aberto e democrático, sem dogmas ou nuvens cinzentas.

 

Toda a gente já percebeu (olhando as declarações da AGECOP e da SPA) que o que os preocupa é a pirataria. A exceção ao direito de autor para a cópia privada é um expediente que usaram porque não sabem como combater a pirataria. É uma forma de minimizar o dano. Um desenrrascanço.

A pirataria prejudica os autores. Claro que sim. Investir no combate à pirataria? Obviamente que sim. Mas não o façam à custa de todos. Dos justos e dos pecadores.

 

Não usem a cópia privada como solução contra a pirataria. É uma falácia e já todos percebemos isso.

Modernizem-se. Explorem modelos de "direito a ouvir" em vez de investirem na venda do ficheiro. Estudem os modelos de sucesso no mundo. Netflix, Spotify, Amazon eBooks, etc. Leiam os relatórios dos organismos mundiais dos vossos setores. Eles já falam sobre isto.

 

Em 2011 o número de assinantes de serviços do tipo Spotify e Deezer passou de 8 para 13 milhões! Acordem!

 

"Despite the challenges ahead, the optimism for digital music going into 2012 is well-justified. The music industry has grasped the opportunities of the digital world in a way few, if any, other businesses can claim to have done. Our digital revenues, at one third of industry income (and now more than 50 per cent in the US), substantially surpass those of other creative industries, such as films, books and newspapers" pode ler-se no relatório da IFPI.

 

E continuo a citar o relatório da IFPI

 

"The rise of Subscription

 

Music subscription is transforming the way people experience and pay for tracks and albums.  It is also a fast-expanding business model. The number of consumers subscribing to music services globally is estimated to have increased by nearly 65 per cent in 2011, reaching more than 13 million, compared to an estimated 8.2 million the previous year.  This supplements the tens of millions of consumers who already use download services.  “Subscribing to music used to be quite an abstract concept – but now it has become a practical concept.  The mass market understands how it works and consumers see the huge benefits,” says Edgar Berger of Sony Music.

 

Subscription has caught on exceptionally well in some markets, particularly in Scandinavia. In Sweden, for example, subscription accounted for 84 per cent of digital revenues in the first 11 months of 2011, boosted by its national champion Spotify. Other markets saw sharp growth in subscription revenues, including France which saw an increase of more than 90 per cent in the first 11 months  of 2011 (SNEP)."

Antes de atualizarem a lei, atualizem-se vós meus senhores.

 

Clube do Bolinha

 

Era desta forma que o Bolinha exprimia a sua vontade de manter a Luluzinha longe do seu reduto. Seu e dos outros rapazes do grupo. A Luluzinha era uma menina bem esperta e cheia de truques e raras eram as vezes em que não conseguia furar o esquema do Bolinha. Quando isso acontecia, a solução mais óbvia era o Bolinha mudar-se de armas e bagagens para outro clube onde invariavelmente estaria à porta o célebre "Menina não entra".

 

Era óbvia a tensão amorosa entre os dois. Apesar de estarem em permanente conflito todos sabíamos que no fundo a Lulu gostava do Bolinha e o inverso era também verdadeiro

 

Esta era a uma história aos quadradinhos da minha infância, mas também é a história dos fluxos migratórios de grupos tão pequenos como os que encontramos num canal de chat, até outros de dimensões maiores como punhado e meio de hackers de elite ou geeks esclarecidos. O sentimento de pertença ainda que alicerçado em coisas muito diferentes: ética e filosofia, valores ou gostos musicais, escolhe sempre uma representação física, um lugar físico ou virtual para os seus encontros. No chat era o IRC da rede X; para os geeks há uns anos era o Twitter, para os maçons as suas lojas. No Clube do Bolinha era o casebre de madeira (re)construído e relocalizado tantas vezes quantas as invasões das meninas.

 

Luluzinha  Luluzinha

Em 2012, o novo Clube do Bolinha é mais global e chama-se internet.

Luluzinhas há muitas. São políticos ou corporações, associações ou lobbies. As armas são diversas mas continuam a ser inteligentes como a Luluzinha. Agora chamam-se SOPA, ACTA, PIPA, PL118, SINDE, etc.

 

O Bolinha estava quieto no seu clube. A Luluzinha não entrava mas queria entrar. A Luluzinha precisava do clube do Bolinha e na realidade, o Bolinha precisava da Lulu. Da mesma forma que os políticos e corporações precisam da internet. Os mesmos que há poucos anos olhavam com o desdém da moda passageira "as internetes", rapidamente perceberam que estava ali um meio direto e barato de se darem a conhecer. A si e aos seus produtos. Músicos, partidos, empresários abriram as portas do clube exclusivo do Bolinha. E no princípio o Bolinha gostou. Viu o seu clube ser reconhecido universalmente e foi ingénuo. Atrás deles vieram as regras e os regulamentos, as penas e as polícias e com os polícias, os ladrões também.

 

Quem devia estar a pagar aos internautas pelos benefícios da internet eram as editoras.

A mesma internet que esta invasão de regras pretende ordenar é aquela que serve para promover artistas com custos irrisórios de divulgação e, sobretudo, de distribuição. Há poucos anos um artista dependia de uma grande editora que fizesse lobby junto das rádios, televisões e revistas, publicasse notícias, posters e anúncios. E antes era preciso gravar a música. O acesso a um estúdio de gravação era um sonho apenas ao alcance das editoras estabelecidas. E depois era preciso produzir o vinil ou o CD. Fábricas com máquinas caríssimas a debitar plástico enlatado para as lojas.

 

A internet trouxe a divulgação da obra à distância de um clic. A venda do produto à distância de outro. A promoção à custa de páginas de bandas muitas vezes geridas gratuitamente pelos próprios fans. Não me lembro de ver os internautas a pedir uma remuneração por tanta facilidade e benesses oferecidas à indústria.

 

O Bolinha deixou a menina entrar e agora luta para se manter vivo.

Se calhar é tarde demais. Se calhar a internet que conhecemos vai ser entregue às corporações, lobbies e políticos. Se calhar, o Bolinha vai emigrar e construir um clube novo onde menina não entra. Uma internet renovada, um Grande Cisma.

 

Clube do Bolinha - No Girls Allowed

Começar de novo.

Há tanta forma de o fazer. Parece tarefa impossível não parece? Puro engano. Por estranho que pareça, é hoje possível construir este espaço sobre o mesmo terreno onde vive a internet atual. É possível comunicar usando os mesmos canais físicos e virtualizar uma internet totalmente nova recorendo à computação e storage distribuídos, algoritmos de cifra de informação, etc, etc.

 

Não sei como irá acontecer, mas sei que irá acontecer. Afinal de contas, a internet quando surgiu também foi construída sobre os meios de comunicação regulados existentes. Era um clube do Bolinha: a ARPANet. O Bolinha chamava-se então "militares" e depois "universitários".

 

O ciclo de construção, regulação e destruição é tema recorrente da filosofia por ser inerente ao processo humano. É mais forte do que nós, diria.

 

Fico a pensar que iremos voltar a falar disto em breve.

Spin Doctor

Insulto à inteligência dos deputados

Depois de ler o documento/memorando apresentado pela AGECOP no âmbito das audições parlamentares sobre a PL118 e se dúvidas houvesse, concluo que as suas posições não derivam da ignorância mas que são propósitos deliberados e cuidadosamente elaborados para induzir em erro o legislador e assim levar a água (leia-se os euros) ao seu moínho. Estão no seu direito. Lobbying é isso mesmo e não questiono. O problema é que se alguns parágrafos revelam argúcia de profissionais do "spin", outros já sugerem que os destinatários do documento devam ser desprovidos de inteligência. Nada abonatório dos deputados da comissão.

 

Note-se bem. Os comentários que faço resultam da interpretação do documento da AGECOP. Em muitos casos tive de ler, reler e pedir verificação a terceiros pois custava-me a acreditar nas coisas que lia. Se alguma das minhas interpretações estiver errada (e é possível que assim seja) façam-me o favor de fazer chegar a vossa versão através dos comentários.

 

Quais são pois os temas que AGECOP decidiu levar ao parlamento?

2.1 O termo taxa levanta objeções. Preferem tarifa

Eu compreendo que prefiram tarifa. Assim como... a tarifa municipal para a conservação de esgotos por exemplo? Recomendo à AGECOP a leitura do Acórdão do Tribunal Constitucional a propósito da Lei 62/98 que elabora doutamente sobre o tema e que chega a declarar inconstitucionais alguns artigos.

 

2.3 Não estão interessados no DRM

Olha AGECOP, eu concordo contigo. Mas como facilmente se compreende, por motivos bem diversos. O DRM limita a cópia privada. Assim sendo, deixaria de fazer sentido aplicar a "tarifa" aos dispositivos que implementasse DRM não era? E sem taxa, claro, não há dinheiro nos cofres. Aliás, a própria diretiva comunitária que usam na argumentação fala em direito a "compensação equitativa que tome em conta a aplicação ou a não aplicação de medidas de carácter tecnológico" Percebido e entendido AGECOP.

 

2.4 Não querem acordos e mediações

AGECOP no seu melhor. A pl118 previa a possibilidade de celebrar acordos com pessoas singulares ou coletivas com ou sem fins lucrativos para que estas pudessem estabelecer acordos específicos relativos às taxas quando estivesse em causa servir o público. A AGECOP rejeita obviamente e prefere um "o que está dito, está dito"

 

2.5 Querem alterar a redação do artigo que indica quem deve pagar a taxa

Pretendem incluir "os adquirentes intracomunitários" no rol. E mais, pretendem que isto se aplique em caso de aluguer, comodato ou disponibilização por outro meio. Espera... Então se eu for comprar o disco a Espanha, passo a ser um adquirente intracomunitário? E se um equipamento for adquirido temporariamente por empréstimo também paga taxa? Agora digam-me lá. Isto foi ou não foi muito bem pensado? Tem ou não os requintes de malvadez que encontramos em algumas organizações obscuras? Mas isto melhora:

2.6 Sempre que um titular de direitos não tenha mandatado alguma entidade de gestão (uma associação por exemplo) e caso essa associação não faça parte da AGECOP (preferencialmente), então num prazo de 1 a 3 anos, a AGECOP tem o direito às verbas que lhe seriam devidas.

Digam-me que eu li isto mal. Isto é ignóbil demais para ser verdade.

 

2.9 Não querem pagar a taxa ao IGAC

E, suprema ironia, dizem que esta sim é uma taxa. E maior ironia, dizem que os titulares de direito de autor estão a pagar uma taxa pela pura e simples fiscalização do cumprimento da lei. E eu digo-vos que os autores, ao serem obrigados a associar-se debaixo da AGECOP e a suportar os custos administrativos da AGECOP, estão a fazer a o mesmo!

 

Passando à fundamentação e aos gráficos

Investimento indústria

 

Abrem com um gráfico que compara a percentagem de investimento em INVESTIGAÇÃO E DESENVOLVIMENTO com o investimento em ARTISTAS E GRAVAÇÕES. Não só comparam alhos com bugalhos, como ainda por cima falam de bugalhos do reino Unido. A junção da coluna da "música" é da autoria da AGECOP. O documento original pode ser visto aqui e é publicado pela IFPI cuja homepage se congratula fortemente com a assinatura da ACTA. Acho que não é preciso dizer mais.

 

E segue-se um estudo com 1 ano e meio de idade encomendado pela AGECOP

 

O estudo não é apresentado. Isto seria suficiente para o ignorar, mas vamos lá. Abre dizendo que 85% dos inquiridos (quais? que perfil?) faz gravações de conteúdos musicas. E diz que 99% usa o computador com leitor de CDs para reprodução de conteúdos. E daí? Qual é o problema de ouvir um CD comprado no meu computador? Nem cópia privada existe. Mais à frente, estabelece uma média de gravação de 64 músicas por mês. Não diz onde é gravada, Agora um descuido que acaba por sugerir o universo de entrevistados. Querem-nos fazer crer que 57% dos inquiridos faz GRAVAÇÕES de filmes essencialmente a partir da TV em... DVD (50%) e DivX (39%). Mas foram entrevistar quem? Um vendedor de filmes piratas na feira de Carcavelos. Só pode. 15% grava filmes ou séries 2 a 3 vezes por semana!

 

Prossegue com mais uma pérola indicativa da amostra. Só 15% gravam habitualmente jogos.

 

Portanto, para gravar programas de TV (note-se que estamos a falar de usar o computador para o efeito) que requer a aquisição de hardware e software de digitalização, o tal universo adere em massa. Para copiar jogos já é uma minoria. Cada vez mais credível este estudo.

 

E a pérola das pérolas deste documento, que é um insulto à inteligência dos deputados a quem foi dado ler.

 

"Os casos particulares de equipamentos exclusivamente utilizados para a reprodução e armazenagem de conteúdos próprios - a existirem. o que está por demonstrar - são um claro desvio ao comportamento padrão"

 

Fica-se boquiaberto com o topete de uma declaração destas. Revela vontade clara de enganar o leitor. De tal modo é desligada da realidade que não posso concluir de outra forma. Ninguém pode de boa fé dizer uma barbaridade destas.

 

A AGECOP continua agora queixando-se das baixas (?!?) tarifas previstas na PL118

 

Ó AGECOP, nem sempre a melhor defesa é o ataque. Que o diga o general Custer. Sabem o que é a manipulação das médias não sabem? Há duas formas de o fazer: contando com os que têm taxas ou com os que não têm. As vossas contas são assim: O José paga 100. A Maria e o Manuel não pagam. Logo, a taxa média é 33.3% Haja um pouco de decoro. Não insultem a inteligência dos deputados a quem entregaram o estudo. Leiam o estudo original feito em Inglaterra. 

 

E agora a famosa regressividade.

 

Argumenta a AGECOP que o facto de a tarifa por GB passar de 0.02/Gb para 0.005/GB após 1TB é uma taxa regressiva. E queixam-se do facto. Não acham que tal se justifique. Nem o "spin doctor" da AGECOP consegue fazer passar esta ideia. Sim, a taxa por GB diminui a partir de 1TB, mas continua a CRESCER em valor. Por favor não insultem a inteligência dos destinatários da vossa comunicação.

 

E sugerem que 25,6 euros de taxa num disco de 2TB que custa ~80 euros, é um "valor irrisório".

 

E prosseguem para a conclusão dizendo que "tiveram ocasião de demonstrar" que estes equipamentos não são usados para gravação de conteúdos próprios. Mas demonstraram como? Onde? Mais um insulto a quem lê.

 

E termina a AGECOP falando de quem paga a taxa. Depois de ter classificado a "lei de Moore" como uma adivinhação (do demo acrescento eu), decide a AGECOP adivinhar qual o comportamento do mercado (leia-se dos importadores e comerciantes) de equipamento eletrónico.

 

E conclui a AGECOP que apesar do preço das taxas ser em muitos casos superior à própria margem de lucro, o preço não irá ser refletido no consumidor final.

 

É neste ponto que eu já estou a bater com a cabeça na parede e a balbuciar sons impercetíveis enquanto me vou babando profusamente sobre o teclado.

 

Update: Está também disponível online a posição da AGEFE (Associação do setor retalhista e importador) 

Hoje no Governo Sombra

 

Ouçam aqui:

 

Também podem fazer o Download do MP3.

 

David Bowie Bob Dylan Par de tomates

 

 

O poeta é um fingidor lembram-se? E o artista é um fingidor. Finge porque entre o sonho e a realidade existem por um lado as leis da física e por outro a presença ou não de um par de rojões avermelhados a que chamamos de tomates.

Se é certo que por enquanto o Major Tom só possa viver na imaginação do Bowie, já "talvez foder" seja algo bem mais acessível desde que se esteja devidamente equipado.

É que eu adoro música percebem? E é também por isso que me estou a borrifar para quem a faz. O que eu admiro é a arte. Ou como diriam os ingleses "the craftsmanship of making music". Não me interessa nada da vida pessoal deles. Do que pensam ou fazem, do que comem, bebem ou de como se borram. Venha daí um álbum póstumo do Bin Laden com uma boa linha de baixo e uma letra catita em árabe que eu sou o primeiro a comprar.
Não confundo a arte com o artista. It's all an act!

Mas se até o Robert Zimmerman se converteu ao catolicismo! Por pouco tempo, é certo, mas o álbum Slow Train Coming é a prova indelével. E sabem que mais? É um dos bons do Mr. "Dylan". Dylan, esse mesmo das posições políticas firmes, dos atos públicos e declarações polémicas.
Mas nem vale a pena desenrolar essa meada. A cada escavadela sairia a sua minhoca. Sim. Minhoca.

E é por isso que não vou atrás de autógrafos, não quero saber da vida social deles e muito menos de quais são as suas posições políticas. Mesmo que as letras estejam carregadas de afirmações e tomadas de posição mais ou menos extremadas. It's all an act!

É por isso que não leio entrevistas de artistas. Não me interessa saber o que pensa o Victor Wooten sobre a segurança social. Provavelmente sabe menos do tema do que eu e tem todo o ar de ter a inteligência mais na ponta dos dedos do que noutro lado.

Não é preciso um QI elevado para ser artista pois não? Não são precisos valores morais pois não? Basta o talento. E ali naquela listinha até há algum talento. Talento e fingimento já que rojões avermelhados escasseiam.
E estão no seu direito. Quem eu lamento são os que se deixaram inebriar pelo fingimento e confundiram a realidade com a poesia. Lamento a vossa inevitável desilusão. Ninguém consegue viver à altura do seu fingimento. O artista é fraco, de carne e osso e precisa comer. E se para comer tiver de parar de fingir por um momento, assim o fará. É certo e sabido.

Há exceções? Claro que sim. Ao que consta, o António Pinho Vargas, apesar de nortenho, deve ter uma costela (há quem lhe chame rojões) de africano. Mas hey! Não me iludo. E quase aposto que não tarda uma semana até ser desfeito o fingimento.

Ah! Só mais uma coisa: não me vejam como um cínico ou como um realista.
Sou simplesmente um amante da minha prima: a dona música.


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